O preconceito não se encontra apenas no ciclo de opção sexual, etnias, deficiência física, desigualdade social etc, também existe na música. Certa vez, citei um rap aqui no blog -público alvo- e não concordo com algumas partes em que o rapper cantava: "defendo o movimento hip-hop questionando o axé, onde playboy bombado acompanha mexendo o rabo de pé. Leve sua filha numa dessas micaretas, vai acabar bêbada, vomitada e sem lembrar para quem deu a buceta" Espera aí! Quem não lembra do show do Rolling Stone aqui no RJ em 2005 onde os garis acharam mais camisinha usada que identidades perdidas? Ou seja, tanto em show de rock, micaretas, funk, entre outros, existe "apologia" ao sexo, sem falar nas drogas: Quem já foi em um baile funk de verdade, no morro, sabe que as drogas são vendidas a preço de bananas. E o rock clássico? onde o lema era "sexo, drogas e rock n' roll".
Acontece que forró, sertanejo, funk, reggae, eletrônica, mpb, bossa nova, entre outros estilos musicais fazem parte da nossa cultura, alguns nacionais e outros internacionais. Obviamente você não é obrigado(a) a amá-los, mas respeitar é essencial e não sejamos hipócritas: que rockeirinha alternativa nunca dançou ao passar um carro de som com funk no último volume? ou quando ouviu o single do Michel Teló na tv? Cada estilo é feito para despertar um lado do público: Uns gostam de música para dançar, outros de composições inteligentes, outros contam sobre os problemas sociais, e tem uns que gostam apenas de melodias calmas, relaxantes... todos os estilos são aceitáveis e admiráveis de alguma forma.
Há quem diga que não existe mais música de qualidade no Brasil (eu sempre leio esses desagradáveis e falsos comentários -na minha opinião- nos vídeos do youtube), porém, essas pessoas nunca pararam para analisar tudo isso.
Vamos dar mais valor a música nacional, vamos abrir os horizontes!
Tem muita coisa boa por aí, é só você deixar de ser bitolado...
Postado por Ana Carolina
Onde assino?
ResponderExcluirhahaha :))))
ResponderExcluirCurti muito!
ResponderExcluirAs pessoas tem que aprender a dar valor ao que é nosso, e parar de olhar só para a cabeçada internacional. O Brasil tem muita coisa boa sim! Não é uma questão de ser flexível a todo tipo de gosto, mas respeito é essencial.
Concordo, Fer. :)
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